14 de jul. de 2008

"Na primeira noite eles se aproximam
colhem uma flor de nosso jardim e não dizemos nada.
Na segunda noite já não se escondem.
Pisam as flores
Matam nosso cão e não dizemos nada.
Ate que um dia o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a lua e conhecendo nosso medo arranca-nos a voz da garganta,
e porque não dizemos nada, já não podemos dizer mais nada."


(Maiakovski)

2 comentários:

João Paulo disse...

legal. =)

Su disse...

Poeminha bem conhecido. Muito bom, também. Há algo nela...isso a difere.